domingo, 29 de janeiro de 2012

Mantenha acesa a chama da perseverança!


Mantenha acesa a chama da perseverança!

- Estudem todos que aqui nos ouvem a mim e ao meu marido neste seminário a respeito dos segredos do sucesso a vida desse gênio e verificará que ela foi eivada de muitas etapas tão cruciantes que o ser humano comum teria desistido e acreditado que realmente era um néscio ou um asno; tantas foram as fases em que os resultados se apresentavam contrários ao esperado; até mesmo com vários incêndios em sua vida para dificultar as suas empreitadas.
           - Com a sua licença minha querida esposa, notável e fundamental foi aquele momento quando estava para concluir o invento que lhe conferiu maior notoriedade, o filamento da luz elétrica, certo amigo seu aproximou-se dele e procurou afastá-lo da grande descoberta, expressando-se assim:
           - Desista, Édison, pois já fracassou 9.999 vezes.
           - Engana-se! Encontrei 9.999 fórmulas diferentes para fabricar o filamento da luz elétrica; agora vou conseguir. – Respondeu com propriedade, logrando acender a lâmpada na frente daquela pessoa estarrecida.

           - Assim vai ocorrer com você e com todas aquelas pessoas que avançarem, sem esmorecer o seu ânimo; retomou a palavra a médica, esposa do Vice-Rei. Mantenha acesa a chama da perseverança, adiantando-se sempre. Jamais permita que alguém lhe tire a paz interior, que apague a luz do seu sorriso, que lhe sonegue o brilho dos seus olhos e lhe roube ou diminua os seus sonhos. Nunca viva à sombra de ninguém, mesmo que seja uma pessoa brilhante. Você também é portador de brilho próprio que iluminará os seus caminhos, desde que se decida a alimentar grandes e inúmeros sonhos. Tudo na vida de alguém dependerá sempre do tamanho dos seus sonhos.

Leia este livro completo e perceberá do que será capaz em sua vida e na de outras pessoas.
Avançará mais em sua carreira, construirá mais e inovará em seus sonhos, agindo como agente de transformação e como líder em todas as ações.
Obtenha o seu exemplar e outros para presente:
professorbeserra@yahoo.com.br
11/84645220 - 6435-0934

O maior momento da minha vida – Henry Ford


O maior momento da minha vida – Henry Ford

“A maior emoção, o maior momento da minha vida, aconteceu no dia 11 de agosto de 1936. Foi um dia de grande significação em minha vida. Ouvi do maior gênio inventivo do mundo, palavras de incentivo e plena aprovação do meu ideal. Disse o grande Édison para mim: “Muito bem, jovem, você está no bom caminho, sem desanimar, vá em frente! Você acertou. Evite sempre esmorecer! Persista e trabalhe que você vencerá! ”Para mim foi a maior glória do mundo conhecer Édison, do qual me tornei o maior admirador. Até esse dia, ninguém me havia estimulado. Parecia-me estar no bom caminho, algumas vezes tinha quase certeza, outras vezes ficava na dúvida, mas só nesse dia, graças a Édison, subitamente, descortinei um horizonte novo em minha vida, dediquei-me à industrialização do meu carro e venci. Tive o encorajamento de um inventor que jamais alimentou ideias vãs; evita deixar o seu entusiasmo perturbar a sua visão. Para mim, Édison era o maior homem do mundo. E, a partir desse dia, cresceu mais, como inventor e como homem. Imaginem vocês minha adoração, minha veneração por esse gênio”
           “O que me levou a escrever muito sobre Édison, foi esse gênio para o trabalho, de resultados aleatórios, que me entusiasmou quando pequeno e fiz de Édison meu herói predileto, para sempre. Creio que cheguei a conhecê-lo intimamente, e quanto mais o conhecia, maior ele me parecia como homem e como gênio a serviço da humanidade, sempre com a mesma firmeza, persistência e otimismo[1].

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[1] Henry Ford

Modelos Magníficos – Thomas Alva Édison e Henry Ford


Modelos Magníficos – Thomas Alva Édison e Henry Ford

- A história coloca-nos frente a exemplos marcantes de pessoas que fracassaramno pensar de muitos. – continuou Joseph. Mas, que se tornaram posteriormente modelos magníficos de seres bem-sucedidos. O maior de todos eles apresenta-se-nos na grandiosa figura de Thomas Alva Édison. Conheça-o um pouco mais nas palavras de Ford que com ele conviveu:
            “Édison, tal como o conheci, foi o poderoso, o grandioso, o maior esforço humano otimista. Édison é exemplo vivo desse talento. Nunca admitiu, mesmo remotamente, a possibilidade de fracasso”.
           “Quando pequeno, fiz de Édison meu herói predileto. Depois que o conheci, a simpatia e a admiração que eu lhe votava só têm aumentado. Foi uma grande felicidade para mim o fato do herói de minha adolescência ter sido o maior amigo de minha idade viril e adulta. É uma circunstância que, pela própria natureza das coisas, acontece mui raramente”.

           “Nossa dívida para com Édison: foi o fundador da Indústria no mundo. Quase todos os fatores importantes de nossa prosperidade, direta e indiretamente, estão ligados às descobertas de Édison. Fez mais para abolir a pobreza que todos os reformadores e políticos de todos os tempos. Proporcionou novas possibilidades ao homem como indivíduo”.

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- Que é sucesso? – Perguntou Joseph



- Que é sucesso? – Perguntou Joseph

É preciso de forma marcante e consistente fazer a diferença, inclusive com trabalhos sociais e comunitários, sem a pretensão de ser o melhor, mas apenas de fazer a sua parte. – Afirmou Joseph.

           - Mas, meu querido marido, é bom que todos os presentes saibam que, de maneira lamentável esse modelo ainda é raro nas corporações e nas comunidades, onde muitos derramam sobre colegas e semelhantes o seu espírito agressivo e exigente, pleno de inveja e de ciúmes; assim, a violência aumenta e cai a produtividade, crescendo as doenças geradas no ambiente de trabalho, nos familiares e sociais, em função de situações estressantes, muitas vezes alimentadas até mesmo porque aqueles que deveriam ser exemplos – chefes, supervisores pais e superiores. Garanto-lhes como médica, como cientista estudiosa de relacionamentos e comportamentos. – Asseverou Antonieta[1].
          
           O auditório estava repleto de pessoas, homens e mulheres; todos esperançosos em encontras as chaves para o seu sucesso pessoal.
           - Que é sucesso? – Perguntou Joseph.
           - Que são erros e fracassos? – Inquiriu sua esposa ora olhando para o público, ora para ele.
           - O conteúdo desta nossa apresentação trata essencialmente do sucesso e de como o atingir. – Disse Joseph Christopher.

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[1] Acompanhe a leitura deste livro e dos demais da coleção e desfrute de caminho melhor e mais ameno para o seu crescimento e desenvolvimento pessoal, se for de sua livre escolha.

Armazene em você a riqueza da fé


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Armazene em você a riqueza da fé

Como lhe foi possível galgar em tão pouco tempo tantos postos? Quando do primeiro diálogo com ele, estava tomado da ideia mestra para o seu sucesso. Via-se na expressão do seu semblante e na oração que pronunciou, como resposta à observação que lhe fora feita, nos seguintes termos: “Armazene em você a riqueza da fé e a vontade de amar sem medida a sua esposa, com o propósito de oferecer-lhe todo o bem, e com certeza, logrará o seu intento; jamais se esqueça de que o genuíno significado do amor é “respeito” e “servir”.
           - “Então, vencerei, pois são essas normas que alimentam e preenchem o meu coração, além de grande disposição que move a minha alma”. – Foi a resposta incontinenti daquele jovem determinado.

           Com essas palavras, após passarem ao público o fulcro daquele encontro com aquele jovem, com muita maestria, Joseph e Antonieta, em estilo todo especial, inusitado em qualquer parte do mundo, passavam as suas mensagens àquelas pessoas em dueto perfeito, como se cada palavra tivesse sito ensaiada para alguma representação teatral.

           - Desse modo, para alguém tornar-se personalidade importante nos meios empresariais, em todos os ambientes sociais e nos demais cenários da vida, carece oferecer livremente grande contribuição para o desenvolvimento social da sua região e da comunidade onde reside e trabalha. – Com largo sorriso, Joseph pronunciou essas palavras.

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O Grande Milagre da Vida


As pessoas alcançam tudo quanto almejam, quando descobrem dois segredos fundamentais. Essenciais para o sucesso na caminhada pela vida. O amor a si. E a sabedoria para gerir ou para adquirir. Quando percebem que valem a pena.
                   Quem se aceita, quem se aprova e quem se ama merece ser feliz. Quem se reprova, está distante da prosperidade. Por que desejar ser branco, se é negro? Por que querer ser alto, se é baixo? O melhor é encontrar os próprios valores e cultivá-los. O predicado maior reside na cor da pele que é aparência ou no interior que é essência?
                    
                   Por essa razão, asseveramos-lhe que o ser humano, qualquer que seja o seu tipo, guarda em si todo o segredo da vida. Para que a Ciência e a Religião possam desvendar os segredos do Universo deverão sondar as células de cada sistema, sentidos e órgãos do ser humano. É ele o grande milagre da vida, independentemente da cor ou do biótipo.

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Professor João Beserra da Silva: 4ª Conf. Internacional sobre FIB – Felicidade Interna Bruta

Professor João Beserra da Silva: 4ª Conf. Internacional sobre FIB – Felicidade Interna Bruta

4ª Conf. Internacional sobre FIB – Felicidade Interna Bruta


4ª Conf. Internacional sobre FIB – Felicidade Interna Bruta

Nossos seminários tocam nesse assunto de forma velada, há anos, sem o respaldo oficial no Brasil com o tema "Você Vale a Pena!". Apresentamos a equação da Prosperidade, o que se obtém quando se busca em primeiro lugar a Felicidade e a seguir o Sucesso no seu sentido amplo: Felicidade+Sucesso = Prosperidade. Ocorre quando a Paz toma conta de nosso coração e das nossas ações, a qual advém de várias fontes, sendo a primeira Deus; na sequência o Amor, Família (familiares, amigos e colegas), harmonia em tudo, objetivo e trabalho, bom relacionamento, saúde e segurança. (vale a pena ouvir essa conferência e seguir cada tópico).

Realizamos palestras para sete turmas de servidores municipais na cidade de Guarulhos, estimulado pelo amigo comum Celso Masson. Temos recebido mensagens de agradecimentos por parte de algumas pessoas e temos notado certa mudança no comportamento de algumas pessoas.
O ideal seria que todos, principalmente os dos chamados níveis superiores, participassem. Os professores Miguel, Oscar e Ana ontem, voltando do encontro realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, nos afirmaram que irão organizar encontros na Universidade, onde lecionam.

O mundo poderá ser melhor a partir de nós mesmos, do que pudermos oferecer do bom que temos em nós. Mesmo o bom e o bem, se guardados, apodrecem, mofam ou perdem a finalidade. O bom, o bem e o justo deverão ser compartilhados a cada instante e, como a Fonte Suprema, jamais se esgotarão ou se tornarão ultrapassados ou obsoletos...
Leiam e assistam o filme que postei no Facebook sobre FIB, assim como o pronunciamento abaixo do Primeiro Ministro do Butão. Escrevam-nos!

Bom domingo!
Abraços,
Professor Beserra – 11/8464-5220 – 6435-0934 -



Discurso de Abertura pelo Sr. Exmo. 1º Ministro do Butão, Jigmi Y. Thinley, na 4ª Conf. Internacional sobre FIB
Distintos participantes, amigos e colegas, 
É com grande honra e prazer que me encontro aqui com vocês, nesta manhã, para a abertura da 4ª Conferência Internacional sobre FIB. Proporciona a mim e aos meus colegas no governo um imenso prazer nos darmos conta de que tantas distintas pessoas, de tantos diferentes países, consideraram que valeria à pena participar desta conferência. 25 nacionalidades estão hoje aqui representadas. Receber esses nossos colegas peregrinos na busca de um mundo melhor através do FIB nesta época do ano é de especial significância para nós. Este ano é de extraordinária importância para a história do nosso país, que se tornou a mais recente democracia parlamentar no mundo, após 257 anos de governança teocrática, embora como um sistema dual, e 100 anos de uma dourada era sob uma monarquia. Foi provavelmente uma das mais pacíficas transições para a democracia. A singularidade dessa transição é de que ela não veio através da vontade do povo, mas sim pela vontade do Rei, cujo abnegado amor e confiança pelo seu povo o levou a convencê-los de que o destino do país deve repousar nas mãos do povo em si, e não depender de um único indivíduo.
Neste meu mandato, começamos a nossa ardente jornada de combinar democracia e FIB. Estamos nos comprometendo a assegurar que a confiança dos nossos reis no seu povo, e a confiança do povo em nós, os eleitos, não seja traída. Fizemos a promessa de consolidar e fortalecer as condições que irão possibilitar que cada cidadão encontre a felicidade.
Vocês aqui chegaram logo após a coroação de sua majestade o Rei Jigme Khesar, como o quinto Druk Gyalpo. A coroação de sua majestade tem um especial significado para o FIB, pois sua majestade e o seu reino personificam o FIB. O Rei enfatizou a promoção do FIB como sendo sua responsabilidade e prioridade, como tornou isso claro no seu discurso de coroação, “... quaisquer que sejam as metas que tenhamos - e não importa o quanto essas metas mudem neste cambiante mundo - em última instância, sem paz, segurança, e felicidade, nada temos. Essa é a essência da filosofia da Felicidade Interna Bruta. Eu também rezo para que, enquanto for o rei da nação no Himalaia, possa, durante o meu reinado, fazer muito para promover o maior bem-estar e felicidade de todas as pessoas neste mundo - de todos os seres sencientes”.
O Butão foi, mais uma vez, abençoado com um grande Rei, que é compassivo e sábio. Seu comprometimento com o FIB se baseia numa profunda compreensão da filosofia, e da convicção de que é através disso que o seu povo pode ser melhor servido. O FIB não poderia ter encontrado um melhor defensor e patrono, e esta conferência não poderia estar acontecendo em melhor hora.
Felicidade Interna Bruta enquanto meta e propósito do desenvolvimento é fruto da sabedoria de sua majestade o quarto Rei, nascida da sua dedicação de entender, articular e preencher os desejos mais profundos do seu povo. O FIB serviu como o principal motivador e base para todas as políticas e ações durante o seu glorioso reinado de 34 anos. Na medida em que a realidade do nosso insustentável e incompleto modo de vida se torna ominosamente, e de fato, devastadoramente clara no nosso problemático mundo, acredito que o FIB, visto como um paradigma alternativo de desenvolvimento, se tornou mais relevante do que nunca.
Esta ocasião evoca um senso de continuidade, de renovação da solidariedade entre os colegas peregrinos do FIB, e a criação de novos laços de parceria em prol de uma causa nobre. Em particular, estamos muito felizes de ter conosco o Dr. Ron Colman, Diretor do GPI Atlantic, que foi o organizador da marcante 2ª Conferência em Halifax, no Canadá. Aquela conferência atraiu uma ampla atenção das pessoas da América do Norte para o FIB. Estamos igualmente deleitados em dar as boas vindas para Hans e Wallapa, os coordenadores chefes da extremamente bem sucedida 3ª Conferência em Nongkhai, no norte da Tailândia e em Bangkok. Através da conferência de Nongkai e Bangkok, o FIB foi difundido, como as águas da Mãe Mekong (grande rio da Ásia), através dos países no delta do Mekong.
O movimento e as ações práticas que essas conferências geraram ainda estão respingando através dos locais e das sociedades de um modo que nos deixa humildes. Vocês ficarão satisfeitos, assim como seu estou, de serem informados que o local e o cicerone para a nossa próxima conferência já foram escolhidos. Por favor, dêem as boas vindas à Dra. Susan Andrews, do Brasil, que será uma grande colaboradora na realização da 5ª Conferência Internacional sobre FIB no Brasil. Meu único pedido a esta altura é que nos tornemos mais focados na tradução dos conceitos do FIB em claras políticas públicas.
Para a organização de todas as conferências sobre o FIB o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) foi um parceiro excepcionalmente generoso e disponível. A vocês, do PNUD, vai o crédito do interesse cada vez mais amplo pelo FIB, e a crescente convicção da urgente necessidade de se encontrar uma alternativa para o nosso ganancioso, explorador, e insaciável estilo de vida, ditado pela nossa fé na infalibilidade das forças do mercado, as quais, por sua vez, extraem seu poder da ambrosia do consumismo.
É muito encorajador observar como que aspectos do FIB estão sendo implementados de baixo para cima, de uma forma não centralizada, em muitas comunidades locais ao redor do mundo. Grandes mudanças de governos em prol do reconhecimento daquilo que seja o verdadeiro progresso, e de como este deve ser medido, podem de fato somente acontecer quando cidadãos e organizações, dispersos como são, agem em uníssono e convergentes, impulsionados por uma nova consciência. Tais ações estão sendo estimuladas pelas colaborativas atividades de instituições de pesquisa de vanguarda pelo mundo, as quais estão sendo respaldadas por pessoas e líderes iluminados.
Sem ser complacente, seria benéfico que intensificássemos a colaboração internacional nas mensurações, enquanto enfatizássemos a necessidade de se manter o foco na formulação de aplicações práticas em termos de projetos e programas enraizados nos locais onde o verdadeiro povo se encontra, e onde as genuínas e significativas mudanças de base devam acontecer. Nesse sentido, parece que é mais fácil desenvolver medidas ou indicadores de progresso para o FIB do que formular abordagens que possam de fato reformar ações de políticas públicas.
A questão com todas as tentativas de se medir o desenvolvimento holístico é a de persuadir a reconfiguração das políticas públicas, a reestruturação ou a reorientação das instituições, e a transformação do comportamento humano.
Para esse fim, talvez até que tenhamos que ser suficientemente corajosos para sugerir alternativas às políticas concorrentes, através das quais os propósitos comuns e as visões são frequentemente derrotadas pelas convencionais divisões de esquerda versus direita, a favor-do-mercado versus socialismo, cálculos eleitorais versus interesses de longo prazo. Enquanto que todos reconhecem a globalização e a realidade da "aldeia global", as políticas públicas em todos os níveis precisam transcender as perspectivas paroquiais, nacionais e regionais para responder aos problemas globais, tais como a exaustão dos compartilhados recursos naturais e a erosão da consciência ética e moral. Mesmo que aceitemos as democracias como parte da solução, precisamos nos dar conta daquilo que a filósofa Onora O'Neill disse: "A democracia pode nos mostrar aquilo que é politicamente legítimo; não pode mostrar o que é eticamente justificável".
Eu ouso até dizer que o vocabulário e a arquitetura contemporâneos da governança não estão em perfeita harmonia com a governança para o FIB. Práticas baseadas nas mensurações do FIB irão, tenho certeza, requerer alterações nas estruturas tradicionais de governo, nos objetivos e normas administrativas. Para começar, as ferramentas e os critérios para a seleção dos projetos e dos programas devem estar alinhados com o FIB. Em seguida, vem a questão dos critérios decisórios quanto a como se usar o orçamento público, visando o bem público. Esses critérios necessitam de uma revisão, bem como o que é que se entende por "bem público". Parece que a felicidade, enquanto bem público, não consta como sendo o resultado intentado da maioria dos gastos públicos. Todavia, o que então não irá mudar é o desafio de política pública que vise melhorar o bem-estar do indivíduo sem comprometer o bem-estar do coletivo e vice-versa. Mas como se obtém esse judicioso equilíbrio entre os dois? Haverá aí uma dicotomia?
Enquanto que essa augusta reunião discute o tema da prática e da mensuração do FIB, eu convido vocês para que ponderem as muitas perguntas que me assombram. Como que se pode criar uma sociedade iluminada na qual os cidadãos sabem que a felicidade individual é fruto da felicidade e ação coletivas - que a duradoura felicidade está condicionada pela felicidade dos indivíduos à sua volta - e que se esforçar pela felicidade dos outros é o caminho mais seguro para se desfrutar de experiências gratificantes que trazem a verdadeira e duradoura felicidade? Como poderemos persuadir as pessoas para que adotem um novo paradigma ético que rejeite o consumismo? Como poderemos convencê-las de que o paradigma de crescimento ilimitado num mundo finito não é apenas insustentável e injusto com as futuras gerações, mas também espreme para fora as nossas buscas sociais, culturais, estéticas e espirituais?
Até mesmo a justificativa para crescimento econômico visando mitigar a pobreza soa demasiado dúbia, a menos que radicalmente melhoremos a distribuição de renda. Vergonhosamente pouco da mitigação da pobreza vem da enorme riqueza gerada na economia global agregada. O mesmo se aplica ao argumento de que precisamos crescer de modo que haja dinheiro para consertar os problemas ambientais. Acreditar nisso é acreditar em matar o paciente para curar a doença. Evidências de que precisamos crescer economicamente para sermos coletivamente mais felizes são até mais escassas nos países ricos. Bem, então como se pode advogar um novo conceito de produtividade, riqueza, prosperidade e plenitude, que têm pouco a ver com possessões materiais e com a marginalização dos mais frágeis, e mais a ver com o bem-estar social, psicológico e emocional?
Será que é suficiente sabermos como medir a felicidade, e esperar que isso irá influenciar a formulação de políticas públicas? Será suficiente formular políticas públicas baseadas no FIB? E o que dizer da vontade e capacidade políticas, considerando o fato que esses aspectos, numa democracia, são respostas condicionadas por demandas e aspirações populares? Logo, se as pessoas não forem capazes de compreender e favorecer as políticas públicas baseadas em FIB, será que os políticos ousarão? E se eles ousarem, será que serão bem sucedidos? Como podemos começar esse processo? Como podemos internalizar, além do questionamento intelectual e das declarações, os valores dos quais falamos? Como que nós, pensadores, cientistas, líderes e responsáveis cidadãos, podemos mudar nosso modo de vida e comportamento?
Estou chegando agora ao final do meu humilde discurso. A sabedoria tradicional nos diz que novas ideias e novos pensamentos emergem do caos e da devastação. Se o FIB precisa ser a nova ordem, então a antiga ordem parece estar sucumbindo, conforme se manifestam as múltiplas crises que estão testando a relevância e a sustentabilidade da ordem prevalecente. As crises financeira, energética e alimentícia, bem como as calamidades naturais com magnitudes e frequências jamais vistas, creio eu, soam os sinais de alarme para nos avisar que devemos nos afastar do modo de vida que temos até agora adotado.
Grato pela paciência.
Tashi Delek! – Que prevaleça o melhor do melhor.


Postado pelo Professor Beserra
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