domingo, 29 de maio de 2011

RH - A Alma de Uma Empresa – Primeira Parte



Professor João Beserra da Silva
professorbeserra@gmail.com

Muito pouco do seu precioso tempo ser-lhes-á to-mado. Seria pretensão nossa “ensinar o vigário a cele-brar a missa”. Ou como vigário ditar cátedra aos papas de RH.
Entretanto, sempre se pode aprender algo mais com outrem. A sabedoria da vida, dia-a-dia, coloca-nos diante de situações de aprendizado. A cada momento a Natureza apresenta-nos lições sábias sobre o mesmo assunto, por ângulos diferentes daqueles que habitu-almente costumamos olhar.
Nada temos para passar-lhes dentro do campo es-pecífico de RH; coloquem, todavia, de lado tudo quanto sabem de sua profissão para entregarem-se livremen-te à seguinte reflexão.
A empresa, qualquer que seja o seu tipo, gênero e tamanho, é um organismo vivo. Como tal necessita es-tar em desenvolvimento, movimentando-se constan-temente para o seu objetivo. Assim como no organis-mo do corpo humano toda célula, por menor que seja, tem uma função; no organismo empresarial cada setor, igualmente. A empresa compõe-se de partes – pessoas, funções, seções, divisões, gerências e direto-rias.

As células, os sentidos, os órgãos e os sistemas do corpo precisam da harmonia entre si para que o todo alcance a sua finalidade – a vida, com saúde. O que mantém um corpo vivo? Quais as energias necessárias ao mesmo? Por que comemos, bebemos, respiramos, movimentamo-nos e repousamos? Qual a função do sangue, do oxigênio, dos hormônios, das vitaminas e da circulação?
Reflitam, por analogia, sobre essa relação na em-presa. O corpo tem cabeça, tronco, membros, órgãos, sentidos e sistemas, como já expresso. A empresa, também.
Houve tempo em nossa vida, na década de 60, co-mo Gerente de multinacional francesa, pensávamos que o setor financeiro de cada organização fosse o mais importante. Sem recursos, como a empresa ali-mentaria o seu crescimento e manter-se-ia viva?
Naquela mesma década, por volta de 1967, o grupo incumbiu-nos para gerenciar as vendas. Concluímos que essa divisão era o carro-chefe, a locomotiva que a impulsionava. Sem vendas, como manter o caixa posi-tivo para os recursos financeiros para a aquisição de matérias-primas, para pagar a folha-de-pagamento, os impostos e realizar investimentos?
Na década de 80, sempre na área de vendas em to-do o território nacional, em outro grupo muito forte, tivemos ensejo de conhecer o setor fabril diretamente e a área de Recursos Humanos. Em reuniões constan-tes com o pessoal de vendas, com os grupos de CCQ e mais diretamente com a área de treinamento ficou cla-ro para nós de que a empresa realmente é esse mara-vilhoso organismo, que carece manter-se vivo, pulsan-do, ativo, em movimento, com prosperidade.

A cabeça do corpo chamado empresa é a Diretoria. Do mesmo modo como o cérebro que se situa na cabe-ça só pode funcionar bem com sangue oxigenado, a Di-retoria necessita do oxigênio gerado pelos setores fa-bris, de produção, mercadológico e financeiro. O oxi-gênio pela mistura vivificadora do sangue vem da harmonia entre produção, vendas e administração – verdadeiro coração da empresa. Os braços, as mãos, as pernas e a voz são o corpo de vendedores, represen-tantes, distribuidores, relações públicas, Telemarke-ting, assessoria de imprensa, propaganda e publicida-de.

Segue na Segunda parte
Para criar grupos de estudos em sua cidade, contate-nos:
Professor João Beserra da Silva
11/8464-5220 – 9126-8916
http://www.myspace.com/professorbeserra
http://professorbeserra.wordpress.com
http://www.netlog.com/MasterBeserra http://professorbeserra.blogspot.com/
professorbeserra@yahoo.com.br
desenvolvendotalentos@gmail.com

RH - A Alma de Uma Empresa – Segunda Parte




Professor João Beserra da Silva
professorbeserra@gmail.com
Continuação...

Como viver sem ar, em atmosfera poluída? A Divi-são de RH está incumbida da preservação dos recursos indispensáveis para que a atmosfera da empresa seja a melhor possível. O sangue será nocivo ao corpo sem oxigênio.
Aos executivos de RH está reservada a majestosa tarefa de zelar de forma diligente para que seja abun-dante o oxigênio do entusiasmo, da alegria, da boa vontade, da dedicação, da responsabilidade e do inte-resse pela qualidade de vida. Enfim, pela harmonia, pela motivação, por espírito sinergético e pelo senti-mento de utilidade do serviço de cada um. Assim a empresa está livre da epidemia do desânimo, do vírus da incerteza e da irritabilidade.
Essa é a missão de RH, como nossa em conclamá-los a pensar sobre este indispensável fator de sucesso nas relações internas de uma empresa. Por esse pro-cesso ela está viva, respirando, pulsando, com oxigênio e sangue, com os sistemas respiratório e circulatório em pleno funcionamento, sob a su-pervisão eficiente e eficaz da cabeça – a Diretoria.

Porém, faltam-lhe coração e alma. Onde está a vida do corpo? Quem o mantém vivo? E a empresa? Em am-bos é a alma, ou o coração, se você descrer da sua exis-tência por ser ela invisível.
Quem é a alma da empresa?
É a Divisão de RH. Desde que a expressão “recur-sos” ultrapasse os limites do seu próprio nome. Que seja fonte viva de recursos reais e necessários, como treinamentos motivadores que ofereçam a todos o verdadeiro significado de missão, de visão, de valores e de objetivo, com o desenvolvimento humano. Que criem, estabeleçam e implementem programas para que perdurem o entusiasmo em cada uma das células individuais e coletivas da empresa.

Concluindo, almejamos que entenda esta mensagem. E que, pelo seu entendimento, per-ceba quão valiosa é a sua missão, como alma de um organismo vivo, a empresa, nos moldes aqui propostos com agente facilitador. Acompanhe o nosso trabalho e o sinta em sua própria corpo-ração ou empreendimento, pois dificilmente “santo de casa fará o milagre desejado”.

Para criar grupos de estudos em sua cidade, contate-nos:
Professor João Beserra da Silva
11/8464-5220 – 9126-8916
http://www.myspace.com/professorbeserra
http://professorbeserra.wordpress.com
http://www.netlog.com/MasterBeserra http://professorbeserra.blogspot.com/
professorbeserra@yahoo.com.br
desenvolvendotalentos@gmail.com

O OCULTO DE UM DEBATE

O OCULTO DE UM DEBATE
Manfredo Araújo de Oliveira
manfredo.oliveira@uol.com.br, Filósofo e Professor da UFC


Os debates sobre o Código Florestal manifestaram certo paradoxo: por um lado, sabe-se que a virulência dos debates revela que a eles subjazem enor-mes interesses econômicos; por outro lado, a impressão é que este debate apagou as diferenças ideológicas, pois há representantes das diferentes concepções de sociedade em ambos os lados.

O que não se diz é que isto só se explica porque o fundamento desta postura é uma determinada forma de conceber a realidade, de modo muito especial a natureza e sua relação com o homem que constitui o alicerce do projeto moderno de civilização e que abarca em seu seio diferentes concepções da forma de organizar a vida coletiva. Daí porque é possível como se afirma que certa esquerda se alie com a direita.

F. de Roose e Ph. van Parijs são de opinião que para compreender o fundo deste debate se faz necessário distinguir: o “conservacionismo”, segundo o qual a natureza não tem valor senão como um instrumento a serviço do ho-mem, e o “preservacionismo”, que justifica a proteção da natureza pelo valor que esta possui em si mesma. Significa dizer que para o conservacionismo os processos naturais possuem só um valor instrumental: constituem os meios de que dispõe o homem em seu próprio benefício enquanto que para a segunda posição eles possuem valor intrínseco independentemente da utilidade, portanto, valem por si mesmos.

A primeira posição se radica na grande virada que produziu o pensamento moderno. Este gera transformação radical na concepção de natureza e de nosso relacionamento com ela. A natureza mostra-se agora como uma construção teórica (constituição e validação de seu sentido) e prática (tecnologia) do homem, que a ele se contrapõe radicalmente como matéria-prima de seu conhecimento e ação, o que lhe dá a sensação de ser o “Senhor” (mestre) e “Possuidor” da natureza (Descartes). A questão não é mais expressar a constituição intrínseca da natureza, mas de transformá-la em simples algo quantificável, expressável em linguagem matemática, a nova gramática do mundo, e explorável economicamente.

Com isto se abre o espaço para um novo tipo de saber da natureza, o das novas ciências: não se trata mais de contemplar as coisas enquanto inseridas na ordem cósmica, mas de possibilitar a dominação do homem sobre elas. A natureza se transforma “exclusivamente” em meio para satisfação das carências humanas, instrumento de efetivação de seus desejos, o que conduz à sua sistemática dominação e destruição.

Na concepção alternativa, tudo é portador de constituição própria a partir de onde se estabelecem seu lugar no universo e o parâmetro decorrente do de-senvolvimento de suas potencialidades. Neste sentido se pode dizer que cada ente possui um valor e enquanto tal possui um estatuto para a ética.

A ética que brota daqui exprime que as ações são boas na medida em que se radicam em valores de base e não entram em contradição, em última instância, com a totalidade da realidade. A ética não pode limitar-se a uma teoria da sobrevivência do indivíduo, mas é uma “teoria da integração” do indivíduo com os outros seres humanos e a natureza. Trata-se da exigência de construção comum de outro modelo de configuração da vida individual e social, de produção e de consumo radicado nos valores da cooperação, integração e interconexão entre os seres humanos e os seres naturais.

Recebido de Fábio Oliveira

Professor João Beserra da Silva
11/2086-3567 - 8464-5220 –
http://professorbeserra.wordpress.com
http://www.netlog.com/MasterBeserra
http://professorbeserra.blogspot.com/
professorbeserra@yahoo.com.br
professorbeserra@gmail.com

Antes de imprimir, PENSE VERDE. PENSE no Meio Ambiente

sábado, 7 de maio de 2011

GESTÃO DO CONHECIMENTO - CAPITAL INTELECTUAL II


GESTÃO DO CONHECIMENTO
CAPITAL INTELECTUAL II
Professor João Beserra da Silva

 


         Que história podem escrever os nossos conhecimentos e as nossas ações? Enquanto muitas pessoas se atolam no lodaçal da indecisão, outras tantas mais audazes, afeitas a desafios e atentas às mudanças dos novos tempos procuram integrar o familiar com o surpreendente. O que vem a ser esse binômio: familiar e surpreendente?
         Familiar é o que nós, qualquer que seja a nossa atividade, conhecemos como aprendizado advindo do nosso tempo na Universidade, ou ainda nos cursos de pós-graduação, mestrado, especialização e outros congêneres. Ou das nossas vivências; ou, ainda, dos hábitos e costumes mesclados com os padrões impostos. Surpreendente são aqueles fatos e os acontecimentos das mudanças vertiginosas que a tecnologia nos apresenta em benefício da nossa profissão, e da nossa própria vida, com o que as faculdades só vão familiarizar-se mais tarde, após comprovação quantitativa, dentro do chamado cunho científico. Para conferi-lo, elas necessitam da experimentação comprovada, o que leva anos. Quando essa certificação chegar, terá sofrido nova mudança. O surpreendente é a própria mudança, que é característica do espírito criativo de quem está livre da rigidez de regras, dogmas e dos postulados de paradigmas ultrapassados. O surpreendente rompe barreiras, quebra paradigmas, ultrapassa limites, inova, cria, avança com alegria, revelando-se fora-de-série.

         Todos nós sabemos que é perigoso ficar adstritos ao que aprendemos no nosso tempo de estudantes nem mesmo pensar que aqueles conhecimentos são eternos e imutáveis. Tudo muda, como tudo se transforma. É como o capital, qualquer que seja o seu gênero. Se permanecer parado, imóvel, estático, limitado, inútil, sem uso e sem aplicação, desvaloriza-se. Assim, são os nossos conhecimentos acadêmicos; hoje nos servem tão-somente como base, como alicerce do nosso saber científico. Conferem-nos a faculdade de exercer.

         As mudanças estão aí em todos os campos, igualmente, grandes. Quem estiver desatualizado, estará fadado a ficar no passado e ser ultrapassado, perdendo a noção do presente, onde se situam as nossas ações. Ainda mais na atualidade, quando os clientes estão bem informados, trazendo, algumas vezes, as novidades de nossa área de trabalho. Os clientes, tanto os internos quanto os externos, estão mais espertos, mais exigentes, fugindo das corriqueiras técnicas de persuasão. Aguardam pelo surpreendente, querem encantar-se com o vislumbre de quem lhes ofereça a oportunidade de realizar os seus sonhos e de satisfazer os seus desejos, como atender às suas necessidades, sem técnicas, sem passos estudados, mas seduzindo-se pela criatividade, pela imaginação e sinceridade daquele que possa realizar o seu sonho.

         Por conseguinte, na Gestão do Conhecimento, como em nossa matéria anterior abordamos, é imprescindível que possibilitemos a nós mesmos a oportunidade de periodicamente nos reciclar, conferindo esse mesmo direito aos que colaboram conosco em nosso dia-a-dia. Nada mais importante, entre tanto que nos é primacial no aprimoramento pessoal, que saibamos respeitar a Ética Humana, como da mesma forma compreender que todos nós necessitamos de Motivação Humana. Nessa trilha, há tantos que sabem tanto, com inúmeros cursos no exterior e aqui, mas se esquecem de que todos somos carentes de calor humano e de auto-estima. Todos carecemos de troques sutis em nossas almas, no que temos de mais caro e profundo, que é a satisfação de nossos desejos e necessidades.

O Espírito humano está acima da carne e das emoções da vaidade, do egoísmo, da prepotência, elevando-se na simplicidade, pelo poder da humildade, que é o pedestal da sabedoria. É penoso perceber que há muitas pessoas em posição de mando, sem liderança e sem o conhecimento da alma humana. Talvez nem tratar os filhos saibam, mas se arvoram em poderosos, donos do mundo. De que valem os seus conhecimentos acadêmicos e os seus títulos, se desconhecem as regras elementares do Gerenciamento das Relações Humanas? Como, de igual modo, são pobres na comunicação verbal e em postura social. Entretanto, quando a sua Divisão de Recursos Humanos lhes recomenda um curso ou um evento nesse nível, alegam que já sabem tudo. São os chamados auto-suficientes, que se bastam a si mesmos e de nada mais precisam.  Serão vítimas da sua própria arrogância e os números da produtividade de sua área dir-lhes-ão adiante, dolorosamente, quando descobrirem que estão extenuados pelo estresse emocional.

É primordial, pois, o debate dos problemas da profissão de cada um, mas ainda mais básico é que os Diretores de Recursos Humanos tenham em mente que o valor maior que está à disposição para administrar e desenvolver é o próprio ser humano. Tanto o psicólogo deve conhecê-lo, como todos nós em nossas lides temos por dever embrenharmo-nos nesse conhecimento. É o relacionamento amistoso que conduz uma equipe à vitória, por seu espírito sinergético e pelo carisma do seu líder.
Somente assim serão escritas histórias estimuladoras, fruto da aplicação do conhecimento correto e das ações ajustadas e justas. Esse é o mundo do III Milênio. Esse é o nosso novo mundo. Essa é sempre a temática de todas as apresentações deste consultor empresarial e político. Quem se apresentar despreparado para ele, estará à margem de uma sociedade melhor, mais humana e muito mais feliz, porque os nossos filhos merecem uma melhor do que essa que aí está, comprovadamente corrompida, nos mais altos escalões.
Aí estão os passos para você reescrever a sua história e permitir que os seus, igualmente, possam reinventar a sua, com sabedoria, poder, autoridade, entendimento e discernimento.
        Se se interessar por esse processo de mudanças, fale conosco e nos convide para uma exposição em sua empresa ou em seu organismo social; ou, se detiver o poder público, em sua repartição, em órgão municipal, estadual ou federal. Para criar grupos de estudos em sua cidade, contate-nos
Professor João Beserra da Silva
11/2086-3567 - 8464-5220 –
Antes de imprimir, PENSE VERDE. PENSE no Meio Ambiente
Direitos de reprodução parcial e total protegidos pela Lei 5988/73. Se, para trabalhos escolares ou teses universitárias, parcialmente, o autor permite, desde que seja citada a fonte, incluindo nome do autor, fonte e título da obra. Nunca para cursos explorados comercialmente ou profissionalmente.

Capital Intelectual – Gestão do Conhecimento - Primeira Parte


Capital Intelectual – Gestão do Conhecimento
Primeira Parte
(Artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo)

O maior patrimônio dos relacionamentos humanos é a amizade. O maior capital é o conhecimento. O capital financeiro guardado estagna e desvaloriza-se; assim também é com o conhecimento. Só tem valor quando investido. Rende dividendos, se bem aplicado.
Como nas bolsas de valores, assim é a bolsa dos conhecimentos. Nada valem se ficarem no egoísmo pessoal. Como “dinheiro atrai dinheiro”, conhecimento atrai conhecimento, se investido no interesse de outros, à disposição das comunidades, com sabedoria e humildade.
Um dos pontos fundamentais na Gestão do Conhecimento é a liderança. Muitas pessoas demonstram nada possuírem de líderes ao negarem o conhecimento de outros. O conhecimento, se multiplicado de forma organizada, sem sonegação, prospera e faz prosperar, associando-se a empreendimentos vitoriosos. Quem sonega impostos comete crime; quem subtrai conhecimentos, pratica injustiça; bloqueia talentos, impede o desenvolvimento; fere princípios, direitos e ética humana.
Neste mundo moderno gerir conhecimento, como capital intelectual, sem valorizar o ser humano e motivá-lo, é o mesmo que aplicar dinheiro bom em ação sem valor. A Gestão de Conhecimento, ao utilizar o capital intelectual, deve definir como fator preponderante a velocidade e o encantamento com a novidade dos benefícios. Passamos as épocas demoradas e enfadonhas das circulares, dos comunicados, das mensagens via telex. Hoje, somos movidos pelas mudanças dentro das próprias mudanças, cuja única certeza é a mudança. Portanto, os processos da Gestão de Conhecimento de modo algum poderão ser lentos; devem ser ágeis, embora refletidos e amadurecidos.
Assim, seguindo esse caminho – o da velocidade – para evitar incorrer no erro de chegar depois, a pessoa na gerência de conhecimentos, sejam pessoais ou coletivos, deve possuir a condição indispensável da serenidade e do poder desenvolvido da intuição. As mais importantes decisões que beneficiaram a Humanidade foram tomadas em segundos.
Segue na segunda parte
Para criar grupos de estudos em sua cidade, em sua empresa ou seu organismo social contate-nos:
Professor João Beserra da Silva
11/2086-3567 - 8464-5220 – 9126-8916

        

Capital Intelectual – Gestão do Conhecimento - Segunda Parte


Capital Intelectual – Gestão do Conhecimento
Segunda Parte
Professor João Beserra da Silva
(Artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo)

As ideias brotam no espírito humano e são como tumores no físico que precisam sair. Ideias fantásticas, quando brotam do espírito de pessoas igualmente fantásticas necessitam ser postas em prática imediatamente. No dizer de Shaskepeare, ação é eloquência. Há muita gente sonegando ideias e protelando decisões. Vão pagar pelo crime de matar no nascedouro a fonte do saber. Infelizmente, muitos “chefes” agem assim com receio de perder o posto, em virtude do que jamais se tornarão líderes e continuarão ser pesos para as suas corporações…
Ao contrário, na Gestão de Conhecimentos, onde estiverem presentes o respeito, o amor, a confiança, a solidariedade, o espírito de parceria, a consciência formada no “nós”, distanciada do “eu”, o líder vai fomentar o maior banco de talentos. Porque o talento é como a água, quanto mais se usa mais a fonte dispõe para oferecer.
Profissionais de Recursos Humanos lembrem-se de que a qualidade total, tão apregoada em nossos tempos, sem a qualidade pessoal é verdadeira falácia, é um engodo, que se esconde atrás de algumas formas de ISO. Qualidade é efeito, consequência de algo que a precede. A preocupação exagerada com a qualidade final pode transformar-se em psicose coletiva, em detrimento do essencial que é a qualidade pessoal.
Antes do profissional e do produto, até mesmo da própria empresa, está a pessoa humana, em todos os níveis. Qualquer programa de recursos humanos que descuide dela está bem distante de alcançar resultados duradouros. Cuidado com imensas listas de como gerir conhecimento ou administrar capital intelectual, se permanecerem alheios à Motivação Humana. Se desse jeito o for, o Capital Intelectual fica como semente esmagada, seca ou mofada e sem água. Para gerir o conhecimento humano é preciso que os líderes despertem para a magia do elogio, para o trinômio milagroso da eficiência.
Quem se descuida da pessoa, perde o profissional. A pessoa e o profissional são inseparáveis. Malgrado sejam uma só, quem se apresenta primeiro é a pessoa. Tanto no vendedor quanto no diretor; tanto nas funções mais simples quanto nas mais complexas. Tanto nos poderes temporais quanto nos religiosos, a pessoa está acima de tudo; muito antes do produto que nasceu em seu espírito criativo e transformador.
Está também no cliente, que antes de ser consumidor ou usuário de serviços, é pessoa humana. Está nos cargos públicos, nos ministérios, na magistratura, no professorado, na polícia e nos campos de esportes. De igual maneira, nos religiosos, e em todas as atividades.
O caráter é indelével e indissociável da pessoa. As características pessoais agregam-se às do profissional. Vale ressaltar mais uma vez, um e outro estão no mesmo ser, sem se apartarem. Devem estar unidos, intrinsecamente ligados. Desconhecer essas premissas é o mesmo que afirmar nada saber acerca de gerenciar ou administrar. A vida é uma escola e o ser humano é uma universidade; os mestres deveriam estar na área de Recursos Humanos.
Se a pessoa é dotada de boa índole, de caráter bem formado, de estrutura familiar sólida, de amor à vida, de vontade de servir, de garra, com evidência, esforça-se para ser profissional de renome.
Veja também Gestão do Conhecimento
Capital Intelectual II

Para criar grupos de estudos em sua cidade, em sua empresa ou seu organismo social contate-nos:
Professor João Beserra da Silva
11/8464-5220 – 9126-8916


terça-feira, 3 de maio de 2011

Liderança Pessoal – Prioridades do Líder


Liderança Pessoal – Prioridades do Líder

O líder tem como prioridade básica:
·       Motivar as pessoas a servir;
·       Estimulá-las a que realizem trabalhos mais eficazes;
·       Que sejam produtivas e se tornem pessoas melhores.
É um grande desafio: de Gerenciamento e de Liderança. Mais do que emprego ou meio de ganhar a vida, é uma missão: tanto sua quanto da empresa.
O Líder que serve:
• Acredita nas pessoas que lidera;
• Está sempre pronto(a) para ser surpreendido(a) pelo potencial delas;
• Alegra-se quando esse fato acontece.
• Seu lema é “mudar para sobreviver; servir para vencer”.
O líder pleno de poder pessoal é compreensivo, dotado de espírito humanitário. Tem grandeza de caráter, modéstia e humildade. É bom, sem ser bobo. Detém a faculdade de convencer os liderados, pela arte da persuasão. Dá tudo de si pelo que faz, passando esse espírito à sua equipe de trabalho. É intuitivo, tem garra, fibra e conduz Deus em seu coração. É ético, honesto, negociador e envolvente. Tem pensamento organizado, estilo firme de liderança e persistência. É imbatível e único; original e fora-de-série. Jamais se encontrará alguém igual a ele; seu ser é marcante e a sua lembrança eterniza-se na mente das pessoas, que se tornam suas admiradoras. Sabe que o melhor que alguém pode realizar é conquistar a admiração dos outros. Quando alguém é admirado(a), com evidência, é seguido(a) por multidões com prazer e, até mesmo, certa paixão.
Para tanto, o autêntico líder deve saber comunicar-se muito bem em todos os níveis e com todas as áreas, expressar-se em público, com postura adequada, por meio de qualquer veículo de comunicação. Enfim, o líder deve ser sábio e inspirador.

Para criar grupos de estudos em sua cidade, contate-nos

Professor João Beserra da Silva
11/2086-3567 - 8464-5220 – 9126-8916
P Antes de imprimir, PENSE VERDE. PENSE no Meio Ambiente
Direitos de reprodução parcial e total protegidos pela Lei 5988/73. Se, para trabalhos escolares ou teses universitárias, parcialmente, o autor permite, desde que seja citada a fonte, incluindo nome do autor, fonte e título da obra. Nunca para cursos explorados comercialmente ou profissionalmente.

LIDERANÇA PESSOAL


LIDERANÇA PESSOAL
• Você é um líder verdadeiro?
• Você consegue alcançar o coração da sua equipe?
• Possui poder pessoal?
• Carisma, competência e espírito de justiça?
• Você sabe tornar produtivas as reuniões?
• Eficiência e eficácia estão presentes nas ações de sua equipe?
Liderança Pessoal
Aquele que emerge do seu meio por sua força interior, independentemente de títulos ou de rótulos, é líder autêntico.
O verdadeiro líder emerge do grupo por sua força interior, independentemente de títulos ou de rótulos sem se impor ou sem necessariamente ser imposto por delegação de terceiros.
É detentor do poder pessoal. Utiliza-se com justiça do delegado. É, notadamente líder de si mesmo. Conserva disciplina própria. É vencedor por si, devido às suas características pessoais – personalidade magnética e agradável. Possui equilíbrio. A ninguém obriga. Todos colaboram com ele de livre e espontânea vontade. Manifestam-se prazerosos em segui-lo e realizam o que lhes pede.
O líder valoriza a todos e estimula o trabalho em equipe, fazendo cada um se sentir útil. A sua grande arma é o próprio exemplo. Tem auto-estima e respeita a todos.
Está pleno de autoconfiança e domina pelo conhecimento de todos os setores ligados à sua supervisão, ou à sua área de ação. Trabalha com alegria. Nunca torna obrigatórios os seus desejos ou idéias. Sempre pede ou sugere. Esforça-se para estar a todo tempo de bom-humor. Faz suas tarefas com entusiasmo e a todos sorri. Mas é enérgico e energético; ativo, dinâmico, incansável e cuida muito bem de si.
O verdadeiro líder é avesso à mentira. Está afastado de fofoqueiros, de mentirosos e de subservientes. O paternalismo e a autocracia passam ao largo dele. Adota a administração participativa, sem burocracia. Toma sempre a iniciativa e é sincero. Assume as responsabilidades pelos erros da equipe e os riscos. Nunca chama só para si o mérito pelos acertos.
Acredita sempre nas metas e convence a todos de que é possível alcançá-las, motivando-os para esse propósito, com o seu espírito verdadeiramente empreendedor. Aceita desafios. É corajoso e mantém atitude mental positiva permanente (AMPP). É influenciador.
Acima de tudo, está disposto a servir aos colaboradores e auxiliá-los a alcançar o sucesso. Líder é alguém treinado para pensar, refletir, tomar decisões conscientes e enfrentar desafios. Lidera com convicção de propósito e com o espírito de servir, sem jamais ser servil a quem quer que seja. Quando alguém pensar que ele pode chegar a esse nível, torna-se altivo e firme, pois confia sobremaneira em si, em primeiro lugar.
“Quando se encaram as pessoas apenas como unidades de produção, os programas motivacionais tendem a ser mecânicos e manipuladores, e o efeito colateral pode ser a atrofia da alma dos cooperadores”. C.William Pollard – chairman da Service Master.
Segundo Peter Drucker, a nossa sociedade hoje é pós-capitalista, cujas moedas são: O Conhecimento e a Informação, que são recursos que se tornam a Chave para o Desenvolvimento Econômico.
Se se interessar por esse processo de mudanças, fale conosco e nos convide para uma palestra em sua empresa ou em seu organismo social; ou, se detiver o poder público, em sua repartição, em órgão municipal, estadual ou federal.
Para criar grupos de estudos em sua cidade, contate-nos

Professor João Beserra da Silva
11/2086-3567 - 8464-5220 – 6417-3152
P Antes de imprimir, PENSE VERDE. PENSE no Meio Ambiente
Direitos de reprodução parcial e total protegidos pela Lei 5988/73. Se, para trabalhos escolares ou teses universitárias, parcialmente, o autor permite, desde que seja citada a fonte, incluindo nome do autor, fonte e título da obra. Nunca para cursos explorados comercialmente ou profissionalmente.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

3a. Parte Como Tornar as Mudanças no Ambiente de Trabalho um Processo Útil


O ambiente é estimulante quando agradável. Quando as pessoas são transparentes, sinceras, leais. Ao mudar o layout, os processos e os procedimentos, para que haja aceitação e comprometimento, cada pessoa deve adequar aos mesmos a sua postura interna; isto é, a atitude interior pessoal. A estrutura principal é a interior, onde cada qual se fundamenta na autoconfiança, a qual um funcionário só pode exercer se houver retaguarda. Esse suporte estimulante é fornecido pelo líder, ao declarar: "Vá em frente", "estou com você". Se você cair, estender-lhe-á a mão. O verdadeiro líder é o que faz com que o outro execute a tarefa bem feita, sem obrigação; mas, por amor, por dever, com entusiasmo.

          A maior parte das pessoas é bastante resistente a qualquer tipo de mudança, por medo do desconhecido. Como também há fatores que podem se tornar prejudiciais para o processo. Normalmente quando cada um quer fazer a sua mudança pessoal. É necessário sinergia entre os dirigentes. Quando entenderem que a mudança é um propósito coletivo, com evidência, vai dar certo. Se existe um consenso, por que dar errado? Dentro de determinado setor há pessoas que jogam contra. Estão com a mesma camisa, mas fazem gol contra. Pessoas que fazem tudo para que o projeto dê errado simplesmente porque a ideia partiu de outra cabeça. É recomendável que se estabeleça um processo de conscientização geral que, normalmente, só terá efeito com alguém de fora, usando linguagem e métodos diferentes dos domésticos, já conhecidos e tão insistentemente batidos, sem a psicologia apropriada; até mesmo, sem exemplos pessoais. A mudança é o único fato real que está sempre presente na vida das pessoas e das empresas, em todo o mundo.
Professor João Beserra da Silva
Telefones:11/84645220 - 91268916
Direitos de reprodução parcial e total protegidos pela Lei 5988/73. Se, para trabalhos escolares ou teses universitárias, parcialmente, o autor permite, desde que seja citada a fonte, incluindo nome do autor, fonte e título da obra. Nunca para cursos explorados comercialmente ou profissionalmente.

2a. Parte - Como Tornar as Mudanças no Ambiente de Trabalho um Processo Útil


Para driblar as adversidades encontradas no ambiente corporativo à implantação e à conclusão de um processo de transição cada profissional precisa aprender a se autogerenciar. Muitos ainda são submissos a ordens, regras e comportamentos que lhes são impostos, sem a explicação do porquê de determinada ação; muitas vezes em desalinho com a missão e o foco da organização. Lá no final da linha, quando o produto estiver acabado, estará um cliente esperando o que ele deseja e diferentemente do que ele quer lhe oferecer. Só que antes de chegar ao cliente final, há clientes que estão um ao lado do outro, dentro da própria empresa. Em uma corporação todos contribuem para que o resultado final seja o esperado. Todos são clientes. Se dependem de você, são seus clientes. Se você depende dele, você é o cliente. Os diretores e gerentes querem que cada um encante o seu cliente e o trate como Deus, mas fomentam ou permitem a desarmonia entre as pessoas pelo mau exemplo entre eles mesmos. Maltratam a secretária e os de níveis tidos como baixos. Alimentam conflitos entre si e relutam em mudar. Como driblar as adversidades e os contratempos? Sabendo que todos somos resistentes às mudanças devido à incerteza e porque precisamos saber as suas razões. Tudo se tornará melhor pela conscientização, pela preparação, pela mudança das atitudes e da própria consciência, quebrando paradigmas, alinhando-se em torno dos objetivos comuns.

          Para que profissionais e instituições se entendam nesse sentido é imprescindível que todos conheçam o foco da empresa com oportunidade de autogestão. Há empresas que escondem a missão, deixam os valores velados e obscuros os seus objetivos. De acordo com Stephen R. Covey, que entrevistou em 21 anos, mais de cinco milhões de pessoas, apenas 15% conheciam o foco das respectivas empresas. Há um paradoxo quando dizem "autogerencie-se" e intervêm. A ingerência desmedida quebra o encanto da autogerência. Mas todos têm que ser preparados para se autogerenciarem. O entendimento vem da consciência clara do "seja gerente de você mesmo" e da posse desse compromisso pessoal. Para demonstrar que pode, é preciso que trace seus próprios objetivos e seus planos individuais. Que saiba administrar o seu salário, o seu desenvolvimento pessoal, a sua evolução; porque tudo é consequência de sua própria visão. Assim todos entenderão a visão da corporação e estarão firmes no seu foco. Algumas empresas aboliram o cartão de ponto, o que permite ao colaborador gerenciar todo o seu tempo, sem perder o foco da tarefa. Esses fundamentos afirmam "seja você mesmo", mas com responsabilidade, pois deve entregar a sua tarefa, cumprindo a sua missão, como parte eficiente do todo eficaz.
Professor João Beserra da Silva
Telefones:11/84645220 - 91268916
Direitos de reprodução parcial e total protegidos pela Lei 5988/73. Se, para trabalhos escolares ou teses universitárias, parcialmente, o autor permite, desde que seja citada a fonte, incluindo nome do autor, fonte e título da obra. Nunca para cursos explorados comercialmente ou profissionalmente.


Como Tornar as Mudanças no Ambiente de Trabalho um Processo Útil



Como Tornar as Mudanças
no Ambiente de Trabalho um Processo Útil
Professor João Beserra da Silva
          
Quais as empresas que estão atentas às mudanças? 
Quantas pessoas estão preparadas para elas? As corporações visam ao lucro; mesmo porque, sem ele, como se manterem? O lucro é consequência de boa prestação de serviços, de bons produtos, de ambiente feliz, de bom fluxo de caixa e de boa administração. E, desse modo, sê-lo-á perene. Tanto o serviço quanto o produto depende do ser humano.

Máquinas, tecnologias e avanços da ciência da informática são apenas instrumentos. O ser humano pode deter em suas mãos o melhor equipamento e, mesmo assim, produzir o pior produto ou prestar péssimos serviços. Hoje as empresas buscam a certificação das diversas formas de ISO. Que adianta trabalhar com a qualidade total e esquecer a pessoal? O profissional deve se especializar cada vez mais. Em técnicas de trabalho, e muito mais aperfeiçoar a sensibilidade. Além do uso da razão ou do coração, é preciso ouvir a intuição. Ela gera a sensibilidade

          As empresas podem favorecer as mudanças realizando-a, em primeira mão, no alto escalão. Deve começar na mentalidade de quem está liderando. O líder que extorquir, enganar, mentir, pisar, sonegar informações e conhecimentos, tripudiar estará agindo contra o crescimento natural da empresa que dirige. Jamais deve depender totalmente de outros, mas estimular o espírito de equipe, em contínua interdependência. Sem usar a força, mas pelo exemplo, pela atitude, deve arrastar os seus subordinados e os seus pares. Toda palavra terá valor e sentido se os atos e as ações seguirem o que foi dito. É preciso que os dirigentes saibam que na mudança do layout da disposição da linha de produção, por exemplo, quem vai acionar as máquinas, manusear a matéria prima, a embalagem, estocar, carregar o caminhão e levar para a loja é o ser humano, que, por sua vez, deve ter consciência de que faz parte daquele produto, daquela empresa e que, por conseguinte, deverá 
ser ouvido. Além de ser uma parte, ele faz parte. (Segue a 2a. parte)

Professor João Beserra da Silva
Telefones:11/84645220 - 91268916
Direitos de reprodução parcial e total protegidos pela Lei 5988/73. Se, para trabalhos escolares ou teses universitárias, parcialmente, o autor permite, desde que seja citada a fonte, incluindo nome do autor, fonte e título da obra. Nunca para cursos explorados comercialmente ou profissionalmente.

PROJETOS MOTIVACIONAIS


PROJETOS MOTIVACIONAIS


Há quem diga e pense que Motivação é balela de consultores e de motivadores. Certamente que sim, quando entregam essa tarefa fundamental a pessoas sem o preparo e sem os carismas adequados para prospectar a mina inesgotável que há em cada ser humano.
Por meio do despertar de verdadeiro fogo interior levamos os participantes aos níveis mais profundos de suas consciências de forma a refletir sobre o seu valor pessoal. Nossos programas - todos eles, em geral e cada um, em particular -  elevam o nível de motivação pessoal, quando cada participante descobre o segredo da comunicação e da auto-motivação. Todos precisamos de afeto e de ternura para motivarmos e mantermo-nos motivados; bem como, focos próprios e especiais para pensarmos e vivermos melhor e mais criativamente. Após apenas uma apresentação nossa, o clima da empresa passa a ser outro, mais alinhado, mais amigo, mais responsável e mais superior.
Professor João Beserra da Silva
professorbeserra@gmail.com
telefones: 11/84645220 - 91268916