sábado, 6 de fevereiro de 2010

HABILIDADE PARA ORGANIZAR CONHECIMENTOS


HABILIDADE PARA ORGANIZAR CONHECIMENTOS
Professor João Beserra da Silva

Valiosas informações para ser adquiridas e apropria-das por alguém custam muito. Com efeito, de-têm um preço. Dependendo de sua utilidade, do que pode ser feito com ela, seu valor cresce ainda mais.
Pessoas bem informadas multiplicam o seu poder e abrem avenidas para as próprias possibilida-des.
Muitas vezes se paga valor altíssimo pelo conheci-mento de alguém e deixa-se passar a oportuni-dade de aplicar o próprio. Que talvez seja mui-to mais útil e correto.
Conhecimento e informação, quando bem organiza-dos, são formas eficazes de poder que se traduzem em excelentes recursos para granjear riquezas, bens materiais, fama e tudo quanto se desejar.
Contudo, o conhecimento enclausurado transforma-se em potencialidades estagnadas, apodrecidas pela inércia. Produz idêntico efeito de belíssima e completa enciclopédia sem uso, a decorar luxuosa sala, ali na estante, intocável. Para que em poder se modifique é mister que seja aplicado de maneira correta e organizada, no momento certo e no elemento conveniente.
Quem é bem informado e ordena de forma metódica o conhecimento adquirido, revela grande valor. Quando o emprega bem, mune-se de respeitável poder. Procure adquirir cada vez mais conhecimentos e especialize-se na sua utilização diária. Por quê?
Porque é insuficiente saber. Simplesmente saber na-da gera nem movimenta riquezas e benefícios; muito menos, poder. Pode-se até mesmo co-nhecer bastante, mas ignorar como aplicar.
Valor algum inexiste em só conhecer, em só deter a informação. É como o diploma que se obtém por curso feito, sem a possibilidade de pôr em prática tudo quanto estudou. É como um mapa. A esse respeito Alfred Korzybski, o pai da se-mântica geral, assim se manifestou:
“As características importantes dos mapas devem ser notadas. Um mapa não é o território que ele representa, mas, se estiver correto, tem estrutura similar ao território; o que é válido para a sua utilização”.
Muitas escolas e a grande maioria das faculdades do-tam seus alunos de conhecimentos que jamais serão utilizados, convertendo-se em lixo inte-lectual. Impeça que seus conhecimentos to-mem a forma do lixo ou que lá permaneçam.
Desnecessário é dizer que sabe. Como, também, dei-xar que pensem que saiba. Faça do seu saber poder ativo por fluxo contínuo de utilidade a serviço de bens e benefícios para você e para grande número de pessoas. Desça do elevado pedestal do conhecimento e da informação, imóvel. Permita que o seu conhecimento se mobilize, e seja utilizado por outros que, ao assimilarem-no, poderão transformá-lo em riquezas e bens para muitas pessoas; até mesmo, melhorando-o.
Modifique-se em canal de distribuição equitativa e justa do que sabe e do que pode fazer com o seu saber. Assim age o detentor de poder pes-soal. Que magnetiza multidões que lhe devo-tam muito respeito e grande admiração. Seja homem ou mulher, jovem ou idoso, rico ou pobre, vale pela honesta aplicação do que sa-be.
Haja vista que nem sempre os melhores alunos são as pessoas mais vitoriosas na vida. Mesmo porque nem sempre os mais brilhantes nas fa-culdades são, via de regra, os que se destacam nas suas profissões ou que alcançam o sucesso. Mas, aqueles que, com sabedoria, põem em funcionamento o que aprenderam. Ou, aqueles que o colocam em ação. Em nossos Seminários colocamos o “nosso” saber à reflexão dos circunstantes, sem a pretensão de ensinar matéria alguma.
O autor conheceu arquiteto renomado, o qual se tor-nou grande empresário da construção civil, no Rio de Janeiro. Foi, todavia estudante sem qualquer destaque. Na vida prática, entretanto sobrepujou todos os seus colegas e outros mais que durante todo o curso foram os me-lhores.
Boas idéias pessoais sem serem postas em uso no momento propício, são captadas por outros que as movimentam e as transformam em rea-lidade.
Pessoas bem-sucedidas nem sempre, como acima referido, são as que detêm maiores informações e melhores conhecimentos. Mas as que se utilizam, de forma correta e perfeita, dos que lhes estão livres, desembaraçados e disponíveis no presente.
Ford era dotado dessas características e de grande tenacidade na aplicação do que sabia. Além de dispor de grande sabedoria para se acercar da-queles que conheciam mais do que ele, aquilo que escapava ainda ao seu domínio.
Da mesma forma como metas pessoais são faróis nos mares e nos caminhos da vida, fé, crenças e convicções pessoais são os meios propulsores para se chegar a elas.
Fé, crenças e convicções pessoais bem estruturadas devem ser eflúvios constantes de todos os aspirantes ao sucesso permanente. De quem detém poder pessoal, emanam essas radiações em poderosos vórtices que magnetizam os circunstantes. Transmutam-se em rochas inquebrantáveis e indestrutíveis contra as quais nada podem as vagas tempestuosas dos obstáculos e dos infortúnios.
Elas – fé, crenças e convicções – sempre se sobressa-em na relação dos atributos dos vencedores, como condições necessárias aos vitoriosos. Vi-va em suas companhias e se energize com a sua força. Assim, conhecerá grandes vitórias pela habilidade em organizar os seus conhecimentos, aplicando-os no seu dia-a-dia, na interatividade com os de outras pessoas.

Se se interessar por esse processo de mudanças, fale conosco e nos convide para uma palestra em sua empresa ou em seu organismo social; ou, se detiver o poder público, em sua repartição, em órgão municipal, estadual ou federal.

Professor João Beserra da Silva
11/98464-5220 – 96435-0934

professorbeserra@yahoo.com.br

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