segunda-feira, 2 de maio de 2011

2a. Parte - Como Tornar as Mudanças no Ambiente de Trabalho um Processo Útil


Para driblar as adversidades encontradas no ambiente corporativo à implantação e à conclusão de um processo de transição cada profissional precisa aprender a se autogerenciar. Muitos ainda são submissos a ordens, regras e comportamentos que lhes são impostos, sem a explicação do porquê de determinada ação; muitas vezes em desalinho com a missão e o foco da organização. Lá no final da linha, quando o produto estiver acabado, estará um cliente esperando o que ele deseja e diferentemente do que ele quer lhe oferecer. Só que antes de chegar ao cliente final, há clientes que estão um ao lado do outro, dentro da própria empresa. Em uma corporação todos contribuem para que o resultado final seja o esperado. Todos são clientes. Se dependem de você, são seus clientes. Se você depende dele, você é o cliente. Os diretores e gerentes querem que cada um encante o seu cliente e o trate como Deus, mas fomentam ou permitem a desarmonia entre as pessoas pelo mau exemplo entre eles mesmos. Maltratam a secretária e os de níveis tidos como baixos. Alimentam conflitos entre si e relutam em mudar. Como driblar as adversidades e os contratempos? Sabendo que todos somos resistentes às mudanças devido à incerteza e porque precisamos saber as suas razões. Tudo se tornará melhor pela conscientização, pela preparação, pela mudança das atitudes e da própria consciência, quebrando paradigmas, alinhando-se em torno dos objetivos comuns.

          Para que profissionais e instituições se entendam nesse sentido é imprescindível que todos conheçam o foco da empresa com oportunidade de autogestão. Há empresas que escondem a missão, deixam os valores velados e obscuros os seus objetivos. De acordo com Stephen R. Covey, que entrevistou em 21 anos, mais de cinco milhões de pessoas, apenas 15% conheciam o foco das respectivas empresas. Há um paradoxo quando dizem "autogerencie-se" e intervêm. A ingerência desmedida quebra o encanto da autogerência. Mas todos têm que ser preparados para se autogerenciarem. O entendimento vem da consciência clara do "seja gerente de você mesmo" e da posse desse compromisso pessoal. Para demonstrar que pode, é preciso que trace seus próprios objetivos e seus planos individuais. Que saiba administrar o seu salário, o seu desenvolvimento pessoal, a sua evolução; porque tudo é consequência de sua própria visão. Assim todos entenderão a visão da corporação e estarão firmes no seu foco. Algumas empresas aboliram o cartão de ponto, o que permite ao colaborador gerenciar todo o seu tempo, sem perder o foco da tarefa. Esses fundamentos afirmam "seja você mesmo", mas com responsabilidade, pois deve entregar a sua tarefa, cumprindo a sua missão, como parte eficiente do todo eficaz.
Professor João Beserra da Silva
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