sábado, 10 de março de 2012

Como Tornar as Mudanças no Ambiente de Trabalho um Processo Útil – SEGUNDA PARTE - Professor Beserra



Como Tornar as Mudanças no Ambiente de Trabalho um Processo Útil – Segunda Parte
Professor João Beserra da Silva
          
Continuação da Primeira Parte:

O entendimento vem da consciência clara do "seja gerente de você mesmo" e da posse desse compromisso pessoal. Para demonstrar que pode, é preciso que trace seus próprios objetivos e seus planos individuais. Que saiba administrar o seu salário, o seu desenvolvimento pessoal, a sua evolução; porque tudo é consequência da visão pessoal de cada qual. Assim todos entenderão a visão da corporação, da entidade, do órgão público e estarão firmes no seu foco. Algumas empresas aboliram o cartão de ponto, o que permite ao colaborador gerenciar todo o seu tempo, sem perder o foco da tarefa. Esses fundamentos afirmam "seja você mesmo", mas com responsabilidade, consciência e maturidade, pois deve entregar a sua tarefa, cumprindo a sua missão, como parte eficiente do todo eficaz.

          O ambiente é estimulante quando agradável. Quando as pessoas são transparentes, sinceras, leais; quando se olham nos olhos; quando sorriem umas para as outras com autenticidade. Ao mudar o layout, os processos e os procedimentos, para que haja aceitação e comprometimento, cada pessoa deve adequar aos mesmos a sua postura interna; isto é, a atitude interior pessoal. A estrutura principal é a interior, onde cada qual se fundamenta na autoconfiança, a qual um colaborador, qualquer que seja o seu nível, tanto na iniciativa privada como na gestão pública, só poderá exercer se houver retaguarda. Esse suporte estimulante é fornecido pelo líder, ao declarar: "Vá em frente", "estou com você".  “Se você cair, estender-lhe-ei a mão”. O verdadeiro líder é o que procede de forma a que o outro execute a tarefa bem feita, sem obrigação; mas, por amor, por dever, com entusiasmo, com os recursos da inovação e da criatividade.

          A maior parte das pessoas é bastante resistente a qualquer tipo de mudança por medo do desconhecido. Como também há fatores que podem se tornar prejudiciais para o processo. Normalmente quando cada um quer fazer a sua mudança pessoal. É necessário sinergia entre os dirigentes. Quando entenderem que a mudança é um propósito coletivo, com evidência, vai dar certo. Se existe um consenso, por que dar errado? Dentro de determinado setor há pessoas que jogam contra. Estão com a mesma camisa, mas fazem gol contra. Pessoas que se empenham, consciente ou inconscientemente, para que o projeto dê errado; simplesmente porque a ideia partiu de outra cabeça.

É recomendável que se estabeleça um processo de conscientização geral que, normalmente, só terá efeito com alguém de fora, usando linguagem e métodos diferentes dos domésticos, já conhecidos e tão insistentemente batidos, sem a psicologia apropriada; até mesmo, sem exemplos pessoais.

A mudança é o único fato real que está sempre presente na vida das pessoas, dos organismos sociais e das empresas, em todo o mundo; Heráclito pensava assim na Antiga Grécia. Estamos às suas ordens, pois conhecemos a metodologia e dispomos dos instrumentos indispensáveis guardados em nosso coração...

Experimente e terá a confirmação...

Professor João Beserra da Silva
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